(a Música que teclou isto: The Blowers Daughter - Damien Rice)
Hoje a manhã caiu nos meus braços com o cheiro a um Inverno anunciado pela(s) tua(s) ausência(s).
Trazia flocos de palavras por dizer
e o orvalho de sonhos que não ousei contar,
mas que amontoei nos vidros do teu carro,
mas que amontoei nos vidros do teu carro,
na esperança que te acompanhassem
no incógnito e no proibido.
Hoje a manhã caiu nos meus braços distraídos.
E, a braços com uma realidade redundante,
respirei o ar da certeza,
que só a maior improbabilidade poderia diluir
nas lágrimas que bordejam os dedos da minha mão,
resistente à negação que estalou
na palma que não quiseste agarrar,
nas lágrimas que bordejam os dedos da minha mão,
resistente à negação que estalou
na palma que não quiseste agarrar,
e ter como tua,
qualquer que fosse a estação.
Hoje a manhã caiu nos meus braços
Hoje a manhã caiu nos meus braços
como um animal selvagem adormecido.
Hiena cujo coração hibernou
num relógio derretido
caído no asfalto da cidade apressada,
e que quando acordar,
irá gritar por esse habitat natural
que a vida destrói
que a vida destrói
nas ilusões que constrói!
Hoje a manhã caiu nos meus braços
com a luz do entardecer
E neles se enredou,
numa espiral de mortalhas
que não fumei
e onde apontei,
tantos erros,
tantas constatações,
tantas, mas tantas recordações
que a tarde dessa manhã amadurece
e a noite dessa tarde aceita,
teme
e não esquece!
3 comentários:
fogo... quando leio as tuas brilhantes escritas, fico, sem palavras!
tu continuas genial!!
...outra coisa nao esperaria! lol
:)
beijo imenso e cheio de saudade!
Então... a minha nuvem diz que está feliz pelo teu regresso aos posts no blog, mas que está com saudades de estar contigo... Beijinhos e boa semana!
Exagero Ana!!! xii! Andas muito "sênsibél"..anda mouro na costa? heheheh
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