29.5.09

1 sonho + 1 sonho = 1 sonho

Há quem queira ter casa. Há quem queira ter carro. E há quem queira ter as duas coisas (para além de muiitass outras que por vezes são prioritárias).

Eu com este já não queria MAI NADA!

(Nota: as imagens e textos foram colados do site http://www.ecoideias.com/2008/12/a-caravana-solar-verdier-camper/ )







"(...)Baseado no Volkswagen Westfalia surgiu a Verdier Camper, uma caravana equipada com vários elementos ecológicos, como um motor híbrido, painéis solares e vários outros sistemas que farão o conforto de muita gente.

Alexandre Verdier, um designer Franco-Canadiano é o responsável pelo redesenho. Verdier acredita que a solução para os problemas ambientais “reside num design simples e inteligente, e na aplicação da tecnologia para fazer melhor uso dos recursos naturais.”"

"A Verdier Camper vem em cinco modelos para escolha. Cada um com a sua personalidade própria: Woody, Geeky, Ebony, Blueberry e Purity. Cada uma vem equipada com um motor híbrido de quatro cilindros, alimentado por um painel fotovoltaico de 170W no tejadilho. Se a viagem for longa, ou se o sol estiver a escassear, podem encher o depósito com combustível normal até chegarem ao próximo local solarengo. Este painel é controlado por um sistema de GPS que o orienta para o sol e podem inclinar-se até 45 graus para cada lado. Duas baterias armazenam a carga."




"Esta caravana esforça-se por fazer cada espaço contar, seja espaço de armazenamento, camas, uma cozinha desdobrável ou até umas escadas nas costas de um assento para chegar à cama no topo. Contem também vários depósitos de lixo e reciclagem, bem como uma mini-centro de compostagem. Para aqueles que não passam sem um bom filme. Tem um centro de entretenimento, completo com um projector, seis colunas surround e uma tela desdobrável."




Que tal? Vai uma boleia? :)

Sonhar não custa, né...só cerca de 100 mil euros!!

Beijos azuis

23.5.09

La Fura dels Baus - Quem me acompanha?

Nos dias 28 e 29 de Maio, o Coliseu do Porto acolhe o grupo de teatro catalão La Fura dels Baus com a peça "Boris Godunov", dirigido por Alejandro Ollé, que tem como ponto de partida o assalto de um grupo checheno ao Teatro Dubrovka, em Moscovo, em2002. Ollé criou uma ficção que reflecte sobre o poder, a violência, a corrupção e a imposição de ideias. (http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1216790&seccao=Teatro)

Deixo-vos uma pequena amostra do que estes Grandes Artistas conseguem fazer e da emoção que provocam no público. Se ainda houver bilhetes, e alguém quiser alinhar...o meu mail está à disposição!

Beijos a quem me visita!


17.5.09

Pedaços de Contos - I




...ele surgiu-lhe com os movimentos do vento e a voz no peito.

No topo do seu figurino delineava-se um chapéu de abas preto, que se mexia sem rosto, ondulando na contra-luz, desafiando a própria luminosidade com a opacidade da sua EXistência.

Trajava o (des)rigor da noite, numa veste longa, liberta de costuras ou avessos; tecido de um céu estrelado, sem a constelação maior que orienta o norte dos sentidos.

Ela, sentada.

Esquecida na margem de um rio, fitava, uma folha seca que boiava, num andamento lento, compasso da natureza, numa música sem melodia. Ausentou-se a menina de qualquer pensamento, fascinada que estava com aquele ponto de cor, seco, infértil, no leito da vida.

Ele cercou-a sem que desse conta. Emocionou-se com a sua ausência. Porque ela não estava ali, mas lá, naquela pequena barcaça seca sem tripulação, nem orientação.

Num gesto invasor, pegou-lhe na mão, e depositou-lhe uma gota do rio na palma amolecida. Ela acordou, não totalmente. Estava nesse limiar entre a consciência e o sonho, onde a realidade se faz sonhando, e o sonho parece real.

Sorriu.
Um sorriso primeiro louco, depois esmorecido. E brincou com a gota que ampliava os veios da sua carne, como se fosse caminhos encriptados, outrota secos, agora molhados, de um destino que se ia fazendo pelo simples facto de estar.

Dos seus olhos, saíram 2 lágrimas. Que se despediram do queixo e acomodaram-se na sua mão.
A vida, estava nela. Jamais adormecida.

O vulto, num sopro, tirou o chapéu e mostrou-lhe o seu inteiror como quem oferece uma flor.

Ela espreitou curiosa. Lá dentro viu o Universo. Mundos de mundos por descobrir, que se apresentavam assim, na humildade de milhares de pontos luz, que encerravam o mistério da natureza.

Cá fora, o leito de um rio sossegado.

Uma folha que se foi. Centelha de vida que seguiu.

10.5.09

Olhar(es) no Kama Shuddhi

Ficam aqui as recordações de um exercício que mexeu comigo no Curso de Reprogramação Emocional, que tive o privilégio de assistir na Unidade das Antas. Ao som das palavas proferidas pelo Prof. Luís Lopes, caminhamos erroneamente na sala, até ao ponto de parar para comunicar apenas pelo olhar, vivenciando de forma única e singular a presença da pessoa diante de nós. No silêncio dos momentos há mensagens mais fortes que as palavras alguma vez poderão proferir.
Eu ousei escreve-las (ao som desta música que tocou umas 10 vezes!, só para mais tarde recordar.















Agora como antes.
Revejo cada olhar. Alto relevo de almas que descolaram da minha carne a mesma configuração dessa verdadeira forma de arte.
Revejo cada olhar como um diálogo energético, silencioso, transcendente.


Vi uma gerreira desfazer-se. Olhar jovem, doce, profundo, mas num ponto desamparado. Usava um corpo forte e destemido que me enfretou desarmada. Percebeu que a vi sem nada. Só ser. Mulher! E perdeu-se no meu mundo, deitou-se, esqueceu-se, esvaiu-se. Tranquei as mãos, quis segurá-la. Tanto! Erguê-la no seu cavalo com asas e deixá-la ser Rainha, no seu reino interior.


Depois, tropecei num olhar estreio; olhar pela vida refeito - não sei quantas vezes -mas firme e sapiente, que me agarrou para não cair. Olhar mais velho, mas matreiro, num rosto de menina-mulher feliz quando a deixam brincar com a vida.


Por fim caí. Num rosto dulcíssimo, moreno, pequeno, de íris sorridente, íris que se preocupa, íris amiga e atenta, uma íris que sussurrou: "diz". E os meus olhos contaram-lhe (em forma de água e cloreto de sódio) os trambolhões que, apesar de pé, eu estava a dar. E a empatia semi-cerrou-lhe as pálpebras, num "deixa estar" apaziguador, como quem abre a porta de sua casa e convida: "anda, está à vontade".


Nas covas do seu sorriso, escalei-me com pés de barro, e consciente da minha inconsistência, parti para novo reencontro.


Foi então que vi uma fada-menina, delicadamente esculpida em cristal. Trazia um rosto perfeito, moreno, rasgado por dois grandes olhos castanhos, silenciosos mas penetrantes, atentos mas cautelosos.


Este era olhar equilibrado, de quem procura a perfeição, numa sintonia só sua, como quem não quer revelar a pureza que já todos descobriram. Nos seus gestos, nos seus cabelos, no seu fitar. De tal forma que receiei sujá-los, mas tão ingénuos que temi um dia vê-los tombados.


Quarta e última pessoa.
Um amigo. Alguém que admiro. Trajava um peito luminoso, aberto para a alegria, acompanhados por dois braços grandes; tão grande que davam para agarrar o mundo. Alguém que pensa na totalidade, e revolta-se com a complexidade do que é simples na sua autêntica maneira de ver. Então fitei, num formato singular, o que me pareceu ser um verde-seco matizado. Tinha um olhar angular, persistente mas nem sempre! E senti paz, uma paz segura pelos dois, que não se queria quebrada..por medo?..chorar é constrangedor...E engoliu a seco, e os meus pés de barro forçaram a permanência. Depois..
Depois um sorriso, um entendimento de iguais.
Uma aceitação.
Um abraço.
Duas lágrimas de satisfação!

6.5.09

Gripe suína




Recebi uma newsletter da Avazz.org - organização independente sem fins lucrativos que visa garantir a representação dos valores da sociedade civil global na política internacional em questões que vão desde o aquecimento global até aos direitos humanos- e decidi passá-la aqui pela sua importância. (mais info http://www.avaaz.org )


"Caros amigos, Estão surgindo indícios de que a gripe suína teve origem em gigantescas fazendas industriais de criação de suínos.

Inclua seu nome no abaixo-assinado pedindo que a Organização Mundial da Saúde e a Organização para a Agricultura e Alimentação investiguem e controlem essas ameaças a nossa saúde,
http://www.avaaz.org/po/swine_flu_pandemic

Ninguém sabe ainda se a gripe suína vai se tornar uma pandemia mundial, mas está ficando cada vez mais claro de onde ela veio: muito provavelmente de uma
gigantesca fazenda industrial de criação de suínos mantida por uma corporação multinacional americana em Veracruz, México. Essas fazendas industriais são repulsivas e perigosas e se multiplicam rapidamente.
Milhares de porcos são brutalmente comprimidos para dentro de celeiros imundos e recebem um jato com um coquetel de drogas, pondo em risco sanitário mais do que simplesmente nossa alimentação.

Esses animais e suas lagoas de estrume criam as condições ideais para gerar novos e perigosos vírus como o da gripe suína.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) precisam investigar e criar mecanismos de controle para essas fazendas a fim de proteger a saúde do mundo.

Grandes empresas de agronegócio tentarão obstruir qualquer tentativa de reforma, então precisamos de um protesto em massa que as autoridades de saúde não possam ignorar.

Inclua seu nome neste abaixo-assinado pedindo uma investigação e controle de fazendas industriais e divulgue-o entre seus amigos e familiares, que nós o entregaremos aos órgãos da ONU. Se conseguirmos 200.000 assinaturas, entregaremos o abaixo-assinado à OMS, em Genebra, juntamente com um rebanho de porcos de papelão. Para cada 1000 assinaturas, acrescentaremos um porco ao rebanho:
http://www.avaaz.org/po/swine_flu_pandemic

Na semana passada, a gripe era o único assunto: o México tem estado quase em paralisia e em todo o mundo as autoridades suspenderam o tráfego aéreo, baniram as importações de carne de porco e iniciaram drásticas medidas de controle para atenuar a propagação do vírus. Enquanto a ameaça mostra sinais de apaziguamento, a questão se desloca para a origem e o modo de conter outro surto.
A Smithfield Corporation, maior produtor de suínos do mundo, cuja fazenda está sendo apontada como fonte do surto do vírus H1N1, nega qualquer ligação entre seus porcos e a gripe, enquanto grandes empresas de agronegócio em todo o mundo gastam enormes quantias de dinheiro em pesquisas para comprovar que a biossegurança é garantida na produção industrial de suínos.

Porém,
há anos a OMS tem dito que “uma nova pandemia é inevitável” e os especialistas da Comissão Europeia e da FAO têm alertado que a rápida transformação de pequenas propriedades em locais de produção industrial de porcos aumenta o risco de geração e transmissão de epidemias de doenças.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA alertam que os cientistas ainda não conhecem todos os efeitos que os compostos contagiosos produzidos em fazendas industriais têm sobre a saúde humana. Há inúmeros estudos sobre as condições atrozes em que vivem os porcos nesses ambientes de produção concentrada e de grande escala, e sobre o devastador impacto econômico da produção excessiva e de grande escala sobre as comunidades de pequenos agricultores.

A própria Smithfield já foi multada em $12,6 milhões e atualmente é alvo de uma investigação do governo americano devido a danos tóxicos causados por lagos de excrementos de porcos ao meio ambiente. Porém, mesmo com todos esses indícios de danos, a combinação do aumento do consumo mundial de carne e de uma indústria poderosa motivada pelo lucro às custas da saúde humana significa que em vez de serem encerradas, as operações nocivas dessas fazendas industriais estão se multiplicando em todo o mundo, subsidiadas por nós mesmos.

No rastro dessa ameaça da gripe suína, vamos fazer com que os produtores industriais de suínos assumam sua responsabilidade. Inclua seu nome no abaixo-assinado para pedir investigação e controle:
http://www.avaaz.org/po/swine_flu_pandemic

Se dermos fim a essa crise sanitária mundial com coragem reavaliando nosso padrão de consumo e produção de alimentos e pedindo urgentemente um estudo sobre o impacto de fazendas industriais sobre a saúde humana, poderíamos criar regras severas de controle dessas fazendas que salvarão a população mundial de uma futura pandemia mortal de origem animal.

Com esperança, Alice, Pascal, Graziela, Paul, Brett, Ben, Ricken, Iain, Paula, Luis, Raj, Margaret, Taren e toda a equipe da Avaaz "

1.5.09

A Nina e o Teco...

...foram os dois passear. Umas vezes de coleira comum, que unia os dois na ânsia da descoberta, outras de coleira individual; mas sempre um à espera do outro (mais ela que ele, convenhamos!).

E assim se fez uma tarde maravilhosa junto à Foz com dois amigos que já são do coração: O Fábio e o Fernando.

Aqui fica um pequenino registo dos canitos amorosos. Comigo as memórias das conversas sem trela!








P.S: Nada de fotos dos meus amigos F's porque o cachet era elevado (são d'uma raça!!) Ainda foi discutido mas não deu em nada!...

Espero que tenham tido um excelente feriado!