25.12.09
Postal de Boas Festas
23.12.09
Que seja durad'ouro!
Não acredito que exista (mas já acreditei que sim!), não acredito que seja uma pessoa barriguda ou um menino pobrezinho, não acredito no seu nome, nas histórias que contam, nem porque "é-época-de-pensar-em".
Acredito no Amor, na Consciência e na Capacidade de Empreender o que, em dois dias, nos destinamos a fazer.
Que tal nunca adormeça em vocês...e terão tudo!
São os meus votos para quem me lê.
Beijinhos
Ana Cláudia Alves.
21.12.09
Corrente de Manias
"Cada bloguista participante tem de enunciar 5 manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher 5 outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do recrutamento. Cada participante deve reproduzir este regulamento no seu blogue."
11.12.09
29.11.09
Parábola do homem que encontrou a verdade
"Um dia um filósofo estava conversando com o Diabo quando passou um sábio com um saco cheio de verdades. Distraído, como os sábios geralmente o são, não percebeu que caíra uma verdade.
Um homem comum vinha passando e vendo aquela verdade ali caída, aproximou-se cautelosamente, examinou-a como quem teme ser mordido por ela e, após convencer-se de que não havia perigo, tomou-a em suas mãos, fitou-a longamente, extasiado e, então, saiu correndo e gritando: "Encontrei a verdade!".
Diante disso, o filósofo virou-se para o Diabo e disse: "agora que você se deu mal. Aquele homem achou a verdade e todos vão saber que você não existe..." Mas seguro de si, o Diabo retrucou: "Muito pelo contrário. Ele encontrou um pedaço de verdade. Com ela, vai fundar mais uma religião e eu vou ficar mais forte!"
(in Mestre De Rose, Quando é Preciso Ser Forte, Edições Afrontamento, pag.57, nota 17)
24.11.09
.
Nos dias melancólicos fica-se meio perdido. Pelo menos comigo acontece isso. E como nao apetece falar, nem escrever, deixo uma música que me traz de volta tanto para me reencontrar!
Espero que gostem.
16.11.09
Para a Pimenta Azul
Bem para não "melar" muito a conversa, proponho que "cogumelemos" antes. Porque é disto que este link se trata: www.micoplant.com - vai lá e delicia-te. Se precisares de um vasinho, é só dizer.
Se já conheceres, faz de conta que não e amanhã dá-me um grande abraço! (dás sempre..)
Beijos a todos que "cogumelam" connosco neste fettuccine que a vida às vezes parece!
8.11.09
deriva(ções)
Não sei onde deixei a Palavra...
Talvez me tivesse caído,
Pelo tubo de ensaio da vida,
E agora encontra-se exposta,
Nesse laboratório da existência,
Onde amplificamos o ridículo,
E minimizamos a essência.
É cansativo procurar o que somos
Quando já o somos nessa busca,
E insistentemente ignoramos,
O resultado óbvio
Dessa incursão,
Que se mostra nulo na maior das gargalhadas,
Deste egocentrismo que nos inculcaram,
Quando o movimento é muito maior,
Porque está em todos,
E todos ao longo da vida,
partem os espelhos,
Da moral e da razão.
Não sei onde deixei a Palavra
O que me define.
Talvez se tivesse escapado no desastre de emoções,
Que vou tendo a cada passo,
Despassado de soluções
Talvez tivesse caído
Quando me julgaram
Ou escorrido
Quando chorei.
E agora o momento é tudo.
Até o mais entediante,
O mais solitário,
O mais desconcertante.
O momento define.
Previne,
Castiga,
Repele,
Dá-me ordem,
Para ser o que estou a ser na desordem,
Sem saber o que vai ser o amanhã,
Porque o ontem já passou
e também foi cansativo
E o hoje é o que se vê….
.
.
.
Barco à deriva
Vai
Não pares
E não me perguntes porquê.
7.11.09
1.11.09
Uma diferença de 30 anos (1978 & 2008)
25.10.09
pequeno exercício de escrita
Hoje a manhã caiu nos meus braços com o cheiro a um Inverno anunciado pela(s) tua(s) ausência(s).
Trazia flocos de palavras por dizer
mas que amontoei nos vidros do teu carro,
Hoje a manhã caiu nos meus braços distraídos.
E, a braços com uma realidade redundante,
nas lágrimas que bordejam os dedos da minha mão,
resistente à negação que estalou
na palma que não quiseste agarrar,
Hoje a manhã caiu nos meus braços
Hiena cujo coração hibernou
que a vida destrói
24.10.09
incompreensão
Why a world so full of mystery
A place so bitter and still so sweet
So beautiful and yet so full of sad, sad...
Mother, father please explain to me
Why forests march to desert speed
While snowcapped mountains melt away
What do we tell our babies, when do we say, oh
Mother, father please explain to me
How a man who rocks his child to sleep
Pulls the trigger on his brother's heart
He digs a hole right to the middle of this storm of hatred
Mother, father please explain to me
How it could be so this world has come to be
A precious balance in between
Such cruelty and such kindness please
Mother, father please explain to me
How this world has come to be
Unequaled in her blessings, oh, I see
Unbridled hatred so extreme, please tell me
Mother, father please explain to me
How this world has come to be so
Twisted between time and dreams
Oh, mother, father please explain to me
Oh, what's all this talk about?
All this talk about it
Spinning down, down, down, down, down
All this talk about
Endless words without
Nothing's done
Mother, father do you know
Why one man's belly overflows
Another sleeps in hunger's bed
Oh, we trade our world for a piece of bread
Oh Mother, father please explain to me
How this rare world's come to be
A place so full of color yet overflowing
Always in black and white
Drowning in the waters of our...
Mother, father please explain to me
How this world has come to be
While still blessed in all the things we see
Such a sad, sad home for you and me
Come out, and hold,
Come on out you
Come on out you
Come and save yourself
Come on out you
Come on we're taking the water
We're taken the water
We're taken the water
But you know
We got the freedom
We got the freedom
There's no God above
And no hell below
Oh, it's here with us
It's up to us
To keep afloat
How this sweet world has come to be
Oh to keep afloat
Mother, father please explain to me
How this rare world has come to be
Oh, let the blue planet
Let the blue planet
Mother, father please explain to me
Mother, father please explain
11.10.09
Aqui tens :)
Pulsação da terra
que conquista o vento,
massa de ar gigante
que desafia fora de tempo
com a densidade do pó com que são feitos os sonhos
Não sei se notaste,
que mergulhou num assalto
Mergulho cego,
Consigo traz o casulo do passado,
invertebrado animal,
lânguido, frágil, inseguro
devoto de uma beleza
que outrora não lhe assistiu
e, agora sem saber, existe,
na forma de um coração partido
que procura por esse lugar proibido.
Não sei se percebeste,
que só quer ser a borboleta do teu jardim,
uma centelha de sensualidade tímida
nesse não-lugar verdejante
que se revela diferente a cada olhar.
E assim lá vai,
voa,
jura,
acredita,
que te faz parte,
ainda que para ti ausente,
desse espaço onde repousas da existência,
e cultivas os sonhos que te caem das pestanas
como quem só vê o que sente.
3.8.09
A Borboleta do teu Jardim

Das tuas mãos vi poesia ser pintada, Pai.
E quero ver mais.
O jardim somos todos nós, e a borboleta traz consigo a missão da permanência, da alegria e da união.
Cuida dela, cuidas de nós.16.6.09
7.6.09
À mesa com os candidatos
Como entrada, vai-se servir um paté de projecções eleitorais; assim...uma mistela refinadinha do trabalho imenso de técnicos de estatística, jornalistas, equipas de imagem e informáticos, para que a sua realidade comece a mudar dentro de momentos.
Já começou a saborear? Que bom...não tarda nada o estômago vai pedir mais.
Ora, venha então daí um flute de imagens. Suspensos no borbulhar do champanhe, sorrisos nervosos, vitórias prematuras, olhares ansiosos. Vá beba, tome lá um segundo que não lhe faz mal! Issp!
Já está a sorrir?
Óptimo!
Então agora passemos ao que vê: flashes de candidatos feios, gestos arreganhados "prá TV captar"; garras nas costas uns dos outros; meninas de rostos inteligentes, serenas; jovens excitados, melhor, ESTÚPIDOS, que pertencem à Juventude-do-Raio-que-os-Parta sem nunca terem vivido uma JUVENTUDE a sério (com problemas, sem pápás com veleiros, e acesso às zonas VIPS das discos - "olha, agora que dei uma na cóca, bora lá ao outro lado ver umas miúdas").
Espere...ainda falta beber o restinho: uma Ministra da Educação mal disposta (ela alguma vez esteve bem disposta?), um Mário Linho a fugir de carrinho; um PSD GORDO LARANJA cheio de gomos sedentos para meter ao bolso uns milhares de euros, com a transferência de mais um jogador para a equipa internacional de bolas paradas!
Prato pincipal? Resultados finais estaladiços e ainda a gratinar na chapa!
Tão agradáveis que são os discursos! Palavra! Todos eles fantásticamente humildes, potencialmente criativos, energeticamente exuberantes! (retiro daqui o nosso camarada, velho camarada, do Partido Comunista, que quase me pôs a dormir e com vontade de dizer "Ámen" no final!).
Mas o prato da carne pertence, sem dúvida, ao Primeiro Ministro. Eu a julgar que o moço ia buscar uma carne exótica qualquer para, uma vez mais, me surpreender, com a forma como dá a volta às situações, mas o sacana conseguiu atirar em cheio numa ave em extinção e elaborar um discurso que considerei perfeito. Diabo na terra, é o que é.
Começou por falar aos portugueses, passou pela parte da culpa com a dignidade de um Rei, fez uma belíssima ponte para a questão das legislativas e ainda rematou quase dizendo que da desgraça renasce a fénix voadora, e que, portanto, volta com mais força!
Agora com a sua licença, permita que lhe sirva o prato de peixe: peixe-palhaço Rangel acompanhado com todos.
Nada a apontar. Ganhou. Só uma questão caríssimo: falou por acaso em alternativa?
ALTERNATIVA é o que este país não tem tido! Alternativa na política, penso eu, é poder escolher pelo menos mais que dois. Senão isso não é bipartidarismo?
Esfreguem as mãos meus porcos, esfreguem as mãos, que vêm aí mais contactos!
Um aparte: na aula da minha frágil Mãe (1,50 de sensibilidade pura não impõe muito respeito aos grunhos) duas alunas andaram ao soco e ao pontapé por causa de sms, ou talvez, por uma ter posto as unhas de gel que a outra já tinha dito primeiro que ia por; e a pobre da professora ainda apanhou por tabela por tentar "manter a ordem"...não é assim com os polícias também? Manter a ordem e a segurança... curioso.
Pena que eu não as conheça pessoalmente, enfim. Trocava-lhes as unhas eu própria! :)
Mas diga, diga, peço desculpa pelos meus devaneios que não percebi...aaahhh está de dieta?
"As urnas das eleições europeias de hoje encerraram hoje às 19:00, com as projecções avançadas a essa hora pelas televisões a indicarem uma abstenção estimada entre os 60,7 por cento (SIC) e 65,5 (TVI)." - in Diário Digital do Sapo
Sim, fazendo as contas não votaram 5800.34. Não votaram simplesmente. Não querem saber da política, do país, de nada. Se calhar nem deles próprios. Provavelmente não querem MESMO saber deles próprios.
Mas deixo uma imagem de um boletim de voto para quem não foi votar. Só para ficarem a conhecer... também não ocupa espaço, né? Aqui está!
NOTA: Depois de se recensear, tem de se dirigir a uma sala de voto e, recebido o boletim, só coloca 1 cruz. Uma só. E é no quadrado do partido que deseja, não é fora.
Ou então não coloca nenhuma que também é uma atitude inteligente.
Sem isso este rectângulo, que é Portugal, vai mesmo ficar de fora.
E isso não é só problema seu.
29.5.09
1 sonho + 1 sonho = 1 sonho
Eu com este já não queria MAI NADA!
(Nota: as imagens e textos foram colados do site http://www.ecoideias.com/2008/12/a-caravana-solar-verdier-camper/ )


"(...)Baseado no Volkswagen Westfalia surgiu a Verdier Camper, uma caravana equipada com vários elementos ecológicos, como um motor híbrido, painéis solares e vários outros sistemas que farão o conforto de muita gente.
Alexandre Verdier, um designer Franco-Canadiano é o responsável pelo redesenho. Verdier acredita que a solução para os problemas ambientais “reside num design simples e inteligente, e na aplicação da tecnologia para fazer melhor uso dos recursos naturais.”"
"A Verdier Camper vem em cinco modelos para escolha. Cada um com a sua personalidade própria: Woody, Geeky, Ebony, Blueberry e Purity. Cada uma vem equipada com um motor híbrido de quatro cilindros, alimentado por um painel fotovoltaico de 170W no tejadilho. Se a viagem for longa, ou se o sol estiver a escassear, podem encher o depósito com combustível normal até chegarem ao próximo local solarengo. Este painel é controlado por um sistema de GPS que o orienta para o sol e podem inclinar-se até 45 graus para cada lado. Duas baterias armazenam a carga."

"Esta caravana esforça-se por fazer cada espaço contar, seja espaço de armazenamento, camas, uma cozinha desdobrável ou até umas escadas nas costas de um assento para chegar à cama no topo. Contem também vários depósitos de lixo e reciclagem, bem como uma mini-centro de compostagem. Para aqueles que não passam sem um bom filme. Tem um centro de entretenimento, completo com um projector, seis colunas surround e uma tela desdobrável."

Que tal? Vai uma boleia? :)
Sonhar não custa, né...só cerca de 100 mil euros!!
Beijos azuis
23.5.09
La Fura dels Baus - Quem me acompanha?
Deixo-vos uma pequena amostra do que estes Grandes Artistas conseguem fazer e da emoção que provocam no público. Se ainda houver bilhetes, e alguém quiser alinhar...o meu mail está à disposição!
Beijos a quem me visita!
17.5.09
Pedaços de Contos - I
...ele surgiu-lhe com os movimentos do vento e a voz no peito.
No topo do seu figurino delineava-se um chapéu de abas preto, que se mexia sem rosto, ondulando na contra-luz, desafiando a própria luminosidade com a opacidade da sua EXistência.
Trajava o (des)rigor da noite, numa veste longa, liberta de costuras ou avessos; tecido de um céu estrelado, sem a constelação maior que orienta o norte dos sentidos.
Ela, sentada.
Esquecida na margem de um rio, fitava, uma folha seca que boiava, num andamento lento, compasso da natureza, numa música sem melodia. Ausentou-se a menina de qualquer pensamento, fascinada que estava com aquele ponto de cor, seco, infértil, no leito da vida.
Ele cercou-a sem que desse conta. Emocionou-se com a sua ausência. Porque ela não estava ali, mas lá, naquela pequena barcaça seca sem tripulação, nem orientação.
Num gesto invasor, pegou-lhe na mão, e depositou-lhe uma gota do rio na palma amolecida. Ela acordou, não totalmente. Estava nesse limiar entre a consciência e o sonho, onde a realidade se faz sonhando, e o sonho parece real.
Sorriu.
Um sorriso primeiro louco, depois esmorecido. E brincou com a gota que ampliava os veios da sua carne, como se fosse caminhos encriptados, outrota secos, agora molhados, de um destino que se ia fazendo pelo simples facto de estar.
Dos seus olhos, saíram 2 lágrimas. Que se despediram do queixo e acomodaram-se na sua mão.
A vida, estava nela. Jamais adormecida.
O vulto, num sopro, tirou o chapéu e mostrou-lhe o seu inteiror como quem oferece uma flor.
Ela espreitou curiosa. Lá dentro viu o Universo. Mundos de mundos por descobrir, que se apresentavam assim, na humildade de milhares de pontos luz, que encerravam o mistério da natureza.
Cá fora, o leito de um rio sossegado.
Uma folha que se foi. Centelha de vida que seguiu.
10.5.09
Olhar(es) no Kama Shuddhi
Eu ousei escreve-las (ao som desta música que tocou umas 10 vezes!, só para mais tarde recordar.
Agora como antes.
Revejo cada olhar. Alto relevo de almas que descolaram da minha carne a mesma configuração dessa verdadeira forma de arte.
Revejo cada olhar como um diálogo energético, silencioso, transcendente.
Vi uma gerreira desfazer-se. Olhar jovem, doce, profundo, mas num ponto desamparado. Usava um corpo forte e destemido que me enfretou desarmada. Percebeu que a vi sem nada. Só ser. Mulher! E perdeu-se no meu mundo, deitou-se, esqueceu-se, esvaiu-se. Tranquei as mãos, quis segurá-la. Tanto! Erguê-la no seu cavalo com asas e deixá-la ser Rainha, no seu reino interior.
Depois, tropecei num olhar estreio; olhar pela vida refeito - não sei quantas vezes -mas firme e sapiente, que me agarrou para não cair. Olhar mais velho, mas matreiro, num rosto de menina-mulher feliz quando a deixam brincar com a vida.
Por fim caí. Num rosto dulcíssimo, moreno, pequeno, de íris sorridente, íris que se preocupa, íris amiga e atenta, uma íris que sussurrou: "diz". E os meus olhos contaram-lhe (em forma de água e cloreto de sódio) os trambolhões que, apesar de pé, eu estava a dar. E a empatia semi-cerrou-lhe as pálpebras, num "deixa estar" apaziguador, como quem abre a porta de sua casa e convida: "anda, está à vontade".
Nas covas do seu sorriso, escalei-me com pés de barro, e consciente da minha inconsistência, parti para novo reencontro.
Foi então que vi uma fada-menina, delicadamente esculpida em cristal. Trazia um rosto perfeito, moreno, rasgado por dois grandes olhos castanhos, silenciosos mas penetrantes, atentos mas cautelosos.
Este era olhar equilibrado, de quem procura a perfeição, numa sintonia só sua, como quem não quer revelar a pureza que já todos descobriram. Nos seus gestos, nos seus cabelos, no seu fitar. De tal forma que receiei sujá-los, mas tão ingénuos que temi um dia vê-los tombados.
Quarta e última pessoa.
Um amigo. Alguém que admiro. Trajava um peito luminoso, aberto para a alegria, acompanhados por dois braços grandes; tão grande que davam para agarrar o mundo. Alguém que pensa na totalidade, e revolta-se com a complexidade do que é simples na sua autêntica maneira de ver. Então fitei, num formato singular, o que me pareceu ser um verde-seco matizado. Tinha um olhar angular, persistente mas nem sempre! E senti paz, uma paz segura pelos dois, que não se queria quebrada..por medo?..chorar é constrangedor...E engoliu a seco, e os meus pés de barro forçaram a permanência. Depois..
Depois um sorriso, um entendimento de iguais.
Uma aceitação.
Um abraço.
Duas lágrimas de satisfação!
6.5.09
Gripe suína

"Caros amigos, Estão surgindo indícios de que a gripe suína teve origem em gigantescas fazendas industriais de criação de suínos.
Inclua seu nome no abaixo-assinado pedindo que a Organização Mundial da Saúde e a Organização para a Agricultura e Alimentação investiguem e controlem essas ameaças a nossa saúde, http://www.avaaz.org/po/swine_flu_pandemic
Ninguém sabe ainda se a gripe suína vai se tornar uma pandemia mundial, mas está ficando cada vez mais claro de onde ela veio: muito provavelmente de uma gigantesca fazenda industrial de criação de suínos mantida por uma corporação multinacional americana em Veracruz, México. Essas fazendas industriais são repulsivas e perigosas e se multiplicam rapidamente.
Milhares de porcos são brutalmente comprimidos para dentro de celeiros imundos e recebem um jato com um coquetel de drogas, pondo em risco sanitário mais do que simplesmente nossa alimentação.
Esses animais e suas lagoas de estrume criam as condições ideais para gerar novos e perigosos vírus como o da gripe suína. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) precisam investigar e criar mecanismos de controle para essas fazendas a fim de proteger a saúde do mundo.
Grandes empresas de agronegócio tentarão obstruir qualquer tentativa de reforma, então precisamos de um protesto em massa que as autoridades de saúde não possam ignorar.
Inclua seu nome neste abaixo-assinado pedindo uma investigação e controle de fazendas industriais e divulgue-o entre seus amigos e familiares, que nós o entregaremos aos órgãos da ONU. Se conseguirmos 200.000 assinaturas, entregaremos o abaixo-assinado à OMS, em Genebra, juntamente com um rebanho de porcos de papelão. Para cada 1000 assinaturas, acrescentaremos um porco ao rebanho: http://www.avaaz.org/po/swine_flu_pandemic
Na semana passada, a gripe era o único assunto: o México tem estado quase em paralisia e em todo o mundo as autoridades suspenderam o tráfego aéreo, baniram as importações de carne de porco e iniciaram drásticas medidas de controle para atenuar a propagação do vírus. Enquanto a ameaça mostra sinais de apaziguamento, a questão se desloca para a origem e o modo de conter outro surto.
A Smithfield Corporation, maior produtor de suínos do mundo, cuja fazenda está sendo apontada como fonte do surto do vírus H1N1, nega qualquer ligação entre seus porcos e a gripe, enquanto grandes empresas de agronegócio em todo o mundo gastam enormes quantias de dinheiro em pesquisas para comprovar que a biossegurança é garantida na produção industrial de suínos.
Porém, há anos a OMS tem dito que “uma nova pandemia é inevitável” e os especialistas da Comissão Europeia e da FAO têm alertado que a rápida transformação de pequenas propriedades em locais de produção industrial de porcos aumenta o risco de geração e transmissão de epidemias de doenças.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA alertam que os cientistas ainda não conhecem todos os efeitos que os compostos contagiosos produzidos em fazendas industriais têm sobre a saúde humana. Há inúmeros estudos sobre as condições atrozes em que vivem os porcos nesses ambientes de produção concentrada e de grande escala, e sobre o devastador impacto econômico da produção excessiva e de grande escala sobre as comunidades de pequenos agricultores.
A própria Smithfield já foi multada em $12,6 milhões e atualmente é alvo de uma investigação do governo americano devido a danos tóxicos causados por lagos de excrementos de porcos ao meio ambiente. Porém, mesmo com todos esses indícios de danos, a combinação do aumento do consumo mundial de carne e de uma indústria poderosa motivada pelo lucro às custas da saúde humana significa que em vez de serem encerradas, as operações nocivas dessas fazendas industriais estão se multiplicando em todo o mundo, subsidiadas por nós mesmos.
No rastro dessa ameaça da gripe suína, vamos fazer com que os produtores industriais de suínos assumam sua responsabilidade. Inclua seu nome no abaixo-assinado para pedir investigação e controle: http://www.avaaz.org/po/swine_flu_pandemic
Se dermos fim a essa crise sanitária mundial com coragem reavaliando nosso padrão de consumo e produção de alimentos e pedindo urgentemente um estudo sobre o impacto de fazendas industriais sobre a saúde humana, poderíamos criar regras severas de controle dessas fazendas que salvarão a população mundial de uma futura pandemia mortal de origem animal.
Com esperança, Alice, Pascal, Graziela, Paul, Brett, Ben, Ricken, Iain, Paula, Luis, Raj, Margaret, Taren e toda a equipe da Avaaz "
1.5.09
A Nina e o Teco...
E assim se fez uma tarde maravilhosa junto à Foz com dois amigos que já são do coração: O Fábio e o Fernando.
Aqui fica um pequenino registo dos canitos amorosos. Comigo as memórias das conversas sem trela!
P.S: Nada de fotos dos meus amigos F's porque o cachet era elevado (são d'uma raça!!) Ainda foi discutido mas não deu em nada!...
Espero que tenham tido um excelente feriado!
29.4.09
Tens lume?
Talvez fosse fácil perceber que as evidências são realidades absolutas,
verdades inquestionáveis que nos caem no chão,
estilhaçando tantos desvios da imaginação,
que brincam connosco como crianças de mãos dadas
à volta de uma vulgar fogueira.
Talvez fosse fácil,
se não fossemos todos perseguidos por essas crianças
que riem, cantam, e dançam com o lume da vida.
Lá-lá-lás que se tornam infernais quando uma faúlha as magoa,
E a evidência surge...
Timbrando-nos de humanos enganados, por vezes falhados,
tantas e tantas vezes desencontrados.
Quem me dera dar-lhes a mão,
deixar de ser eu a madeira que a vida consome
todos os dias,
em forma de estalidos pequeninos,
musicalidades minimalistas
de uma alma minimalista.
Quem me dera ser eu a dançar,
a provocar a imaginação,
aos soluços,
aos arrombos,
n'outrem.
Enganar?
Talvez...
Tornar a existência mais feliz,
menos nisto que nos rodeia,
projecto humano falhado
que se vê nos rostos da sociedade sem rosto,
projecto humano desesperado,
que se vê nas alternativas urgentes que se tomam,
aquando da despedida do passado alibi,
que contem todas as culpas do presente.
Pudesse ser eu a dar-lhes a mão
e não te-las visto
de rosto ferido
e peito aberto
pequenos guerreiros
que cercam a evidência de cada um
todos os dias.
26.4.09
Dancemos no mundo, meus amigos
Porque me fazes bem.
Porque és Bom.
Porque acho este video maravilhoso, dedico-o a ti, que gostas do azul a ser cruzado por bolas amarelas!
:)
25.4.09
Comprimento Máximo Permitido
Quantas palmas mede a tua alma?
Esticas, contorces, alongas…e ela cresce para além de ti? Até onde a levas?
Sentes como vibra, nesse momento de observação vazio que nos desliga de olhos abertos das imagens deste plano?
A minha parece ser do tamanho da minha idade, ao que lhe desconto anos de esquecimento. (também não te lembras deles, pois não?).
Quando é do tamanho do que sinto, tem muitos anos. É uma imperatriz de meia-idade, que vejo sentada no fundo de um salão régio não datado. No meio do amarelo da sua veste, um sorriso é esboçado. Imperceptível. Incolor.
Às vezes desloca o seu báculo num movimento circular, enchendo a alma ainda mais, insuflando-a com um espectro de sensações abruptas que a racionalidade fica a observar.
No fundo da sala, a racionalidade espreita, curiosa, o momento litúrgico da criação do sentir. A racionalidade é o bobo da corte. Olhar cortante, mãos esguias e corpo cambaleante. Faces rosadas de um alcoolismo poderoso, que aprendeu quando começou a viver segundo as leis da sociedade.
Não entra. Não pode.
Para já…
Quando irrompe, destrói o sentimento. Livre, materno, franco, ingénuo. Intoxica-o com as piadas sarcásticas, que a imperatriz ouve, no meio do amarelo da sua veste, com um sorriso esboçado. Imperceptível. Às vezes magoado.
Quantas polegadas terá a tua consciência? As mesmas que as da tua alma?
Serão 2?
Uma por cada mão com que a tentas agarrar, para compreender, acalmar, não perder.
Ou não sabes, e vais vivendo como se as duas se estendessem cada ano; ou encolhessem, não interessa, o que interessa é o dia seguinte, com a cabeça posta no anterior, que pouco significou.
Ou será do tamanho de um metro de madeira antigo, que desdobras para medir o tecido da realidade e a distância que queres manter todos de ti.
Vá, diz-me que não sei.
20.4.09
eu..enfim..
Também sei que devia era estar a procurar uma música para uma eventual coreografia de SwáSthya Yoga, mas acredito que se esta veio ter comigo, outras também virão...mais tarde, xim?hehehe!!
Deixo-vos o vídeo. Se eu tivesse conhecido a gaivota que me levou o Mira Céus, talvez a história pudesse terminar assim.
Nouvelle Vague - Waves
Boa semaninha para todos!